Uma falha no sistema da consola permitiu com que o sistema fosse iniciado através de uma de suas portas USB, no qual aparelhos denominados "Modchips" poderiam realizar o eleito "Jailbreak" no aparelho, permitindo aos utilizadores correr código não assinado pela Sony e a partir de software caseiro fazer backups dos jogos para o disco rígido da consola ou em qualquer midia removível (USB) e executá-lo posteriormente sem a necessidade do disco do jogo.
A Sony em si não comentou este caso, mas qualquer utilizador que actualize o firmware para qualquer versão posterior ao firmware 3.41 irá desactivar este recurso, impossibilitando os backups.
A consola levou quase 4 anos para ser "hackeado", como assim diz os media, sendo até então, o "inviolável". Em compensação, a Sony adicionou a reprodução de vídeos Blu-Ray em 3D na consola a fim de incentivar os utilizadores a fazer a actualização do firmware, fazendo-o ser bloqueado novamente.
O método do Modchip não desbloqueia a consola em si, uma vez que o iniciar normalmente sem o Modchip a mesma se comportará como uma consola normal, mas a função do Modchip é apenas fazer backups, programas caseiros (Homebrew) e executar jogos directamente dos seus backups, ou seja: a reprodução de midia pirateada ainda não é possível na consola.
Após a conferência de hacking de Dezembro de 2010 onde a team failoverflow ridicularizou a Sony expondo que a segurança da consola foi totalmente quebrada obtendo as public keys usadas pela Sony para assinar os jogos, etc após isso começaram a surgir as ferramentas para assinar os homebrews e começaram a surgir vários custom firmwares dos mais conhecidos hackers da comunidade ps3 e que permitissem correr programas caseiros e backups (a maior parte dos custom firmwares não permitem a execução de backups por serem contra a pirataria) sem necessidade do jailbreak em firmwares superiores ao 3.41 nomeadamente no 3.55.
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